terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acerca das lapas

Adoro, adoro, adoro, adoro!

Ponto!

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Antes das lapas...

um tempinho para vir aqui dizer que a viagem correu bem e já estou em terra firme, apesar dos tremeliques à chegada (apanhamos trovoada), que me fizeram temer pela vidinha.

Entretanto já fui a 7 Cidades e respectivas lagoas (e sim já sei a lenda), fui a Mosteiros, comi uma queijada e tirei fotos agarrada à placa que diz "Ginetes" (entenda-se terrinha cá do sitio), penso que não tenho que explicar o porquê de tantoooo interesse na placa!

Tenho comigo os melhores guias turísticos da ilha e em melhores mãos não podia estar, um muuuito obrigadinha a estes dois, que já me encheram a semana de passeatas, jantaradas e festa.

Agora venham as lapas e a sopinha de peixe. Venha a companhia das outras meninas Açoreanas, a máquina fotográfica está pronta!

p.s- vacas, há muuuuitas vacas por aqui (e atravessam a rua).

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That's all Folks!

Como não sei quando volto aqui, cá fica:


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domingo, 26 de dezembro de 2010

Ao som do post anterior...

lembro-me dos nossos momentos, aqueles só nossos, aqueles no silêncio o quarto, com as velinhas acesas e o ipod ligado...

Merda, como era bom, tão bom!

E foda-se, não voltam.

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Vintage # 11



The Great James Brown - não precisa de apresentações!

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Vou ali e venho já!

Vou encher-me de chá, sentar-me no sofá e ver Ídolos.

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De malas a bagagens!

É o meu estado. Não que esteja já tudo pronto para  a minha partida para os Açores, mas já faltou mais.

Diz que está de chuva e cinzento. Diz que tá vento e algum frio. Tá mal, mas é o que se tem, para estar com os amigos, a passear, a beber uns copos, a tirar fotografias e a sorrir, está óptimo (tudo o que me tire daqui por uns tempos é bem-vindo).


Amanhã põe-se as últimas tralhas na mala, para já estão as garrafas de vinho e os ovos moles para os meus dois guias turísticos da ilha: C. e D. roupa qb que eu odeio passar frio, sapatália aos montes (que sabe-se lá o que vou querer usar na passagem), bugigangas e maquilhagem, que eu sou de luas e se me falta o acessório ideal fico algoooo irritada (e há que lembrar que estou numa ilha, e posso-me atirar ao mar!)...de resto, vai boa disposição e alegria, que é o que se pede no fim de mais um ano.

Não devo vir ao cantinho muitas vezes, mas que fique bem claro que vos desejo o melhor ano possível e que acima de tudo seja melhor que 2010.
Eu prometo continuar a escrever por estas bandas, tralha e mais tralha, sobre aquiloqueeusou.


p.s- Faço sempre os 12 pedidos na entrada do novo ano (e odeio passas), faço questão de os pedir um a um. Este ano, fazes parte de um dos pedidos. Talvez seja uma estupidez "desperdiçar" um pedido em ti, mas da minha vida sei eu, e sei bem o que me faria ainda mais feliz.


p.s1- Se espetar mais uma vez a cabeça e o coração contra uma parede, talvez aprenda de vez!

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Agora sim, me sinto mais inteira!

Porque não há como a Roberta Sá para me pôr a dar um passinho de samba pela manhã!




"na Melancolia já não me detona sem dó
E a senhora Alegria já não me abandona
Pois agora eu não sou só eu só
Agora eu tenho e ninguém me tira
Eu tenho amor que não é de mentira
Agora eu tenho quem eu tinha em mira
Eu tenho quem me tem e me admira
Amor assim..."

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Fragmentos # 38

"Um minuto de sua atenção...com minha dor não se brinca, já disse que não. Com minha dor não se brinca, já disse que não!"

Roberta Sá, Samba de 1 minuto


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Desabafo # 3

O que vou aqui escrever, esteve no "forno" quase dois dias. Não queria escrever no calor do momento, nem dizer aqui coisas que não devia.

Foi muito bom estar contigo. Foi mesmo muito bom (apesar da "correria" natalícia).
Continuas a fazer-me sentir coisas que não consigo controlar e continuas a deixar-me completamente "de quatro" (e isto tem que acabar no novo ano que vem aí).

Gostei de tudo, do café, das prendas, dos olhares e do abraço. Obrigada!

Agora não sei quando te torno a por a vista em cima, provavelmente no próximo Natal (lol) se assim for, que fique bem claro que continuo a gostar muito de ti (demais até!).

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sábado, 25 de dezembro de 2010

True # 126


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O bom do Natal!

É ver a excitação da pequenada à espera do Pai Natal e dos presentes. São os sorrisos estampados na cara, são as gargalhadas constantes e aquele brilho nos olhos que deixa qualquer "adulto" a babar de alegria.

Eu sou toda emoções e coração, e por isso ver a pequenada assim, deixa o meu coração mais que quentinho e aconchegado. O bom do Natal são mesmo as crianças que vão crescendo na família.

Ontem a Princesa do Mundo, pintou as unhas de "cor-de-rosa princesa" e depois disse à avô que tinha umas unhas iguais às minhas (sorri feita parva durante uma boa meia hora)...a L. é simplesmente um docinho!


E há coisa melhor que isto?!

A consoada sentiu a falta do D. que estava a trabalhar, da família Lisboeta que este ano ficou pela capital, sentiu a falta de todos os outros que já não voltam e que deixam muita saudade. Mas foi bom, é sempre bom estar em família.

Hoje é dia de almoçar com os papis e irmã, depois um café e de seguida enfiar-me nas mantas e devorar filmes, séries (no fundo o que tenho feito estes últimos meses) e comer sonhos, aspique de romã, castanhas de ovos e chá, muito chá.

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Miss Princesa do Mundo e seu Piglet

O melhor do Natal, é mesmo a família. Os primos que chegam, os beijinhos que se dão e os abraços fortes.

A L. está cada vez mais bonita, hoje dizia: "Sou a Princesa do Mundo" (ooohh pah!) e o M. é simplesmente um doce daqueles fofos que dá vontade de apertar com muita força.

Eu babei-me toda de tanto orgulho nos primos que tenho e o meu coração veio cheiiiiinho de mimos.

Apresento-vos a Princesa do Mundo:


E o pequeno Piglet:


:)

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True # 124 e #125

s.a.u.d.a.d.e.

Quem diz a verdade não merece castigo, e esta é mesmo verdade!

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Ei it's Christmas!

Feliz Natal espaço cibernautico!

Estes dias têm sido preenchidos (e como eu gosto disso, assim não penso na pasmaceira e desmotivadora que ainda a minha vida). Estive por Lisboa 2 dias, fim de compras, muita chuva, filas para tudo e para nada, stress e pessoas malucas em busca das prendas de última hora.

O bom dos dois dias? O "navio" de sushi que comi na 4ª noita...que MARAVILHA, ainda hoje me "babo" só de pensar, tava óptimo e a companhia perfeita.

Agora, é Natal. A primalhada de Barcelona (entenda-se "Joaninha voa voa" e seu mano piglet) já chegaram, já há doces pela casa, prendas na árvore e frio quanto baste.

Hoje durante a tarde entregam-se os últimos presentes (e vou ver-te, quase 2 meses desde a última vez que estive contigo) e estaria a mentir se dissesse que não estou com borboletas na barriga (quando é que isto deixa de acontecer?!).

À noite ruma-se até casa dos Titios B. e S. e toca a encher a pancinha, a rir muito, a estar em família a ver filmes à espera do "Pai Natal" e acima de tudo a acreditar que o próximo ano será melhor, muito melhor (porque eu mereço!).

Por agora FELIZ NATAL!

:)


Confesso que esta é uma altura do ano complicada, há pessoas que me fazem falta, que de uma ou outra forma já não estão comigo e isso não é motivo de felicidade.

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Das coisas que não consigo engolir!

Isto é muito simples. Sabem aquelas gajas a quem sempre tivemos um odiozinho de estimação? Que adoram infernizar a vidinha dos demais, só porque a felicidade é uma merda dificil de engolir?

Pois bem, eu tenho uma querida menina, com quem NUNCA falei na puta da minha vida, mas que não me consegue ver nem pintada, e então adora armar aos cágados.

Odeio pessoas que têm uma necessidade doida de ser  centro das atenções e estão constantemente a tentar chamar a atenção, não consigo lamento.

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Fragmentos # 37

"Quero que me aperte o corpo e a alma, me fazendo suar (...) Quero beijos sem tréguas"

Martnália, Cabide

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True # 123


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Quando nos perdemos no tempo!

A Laura, foi minha amiga de infantário. A amizade mantem-se até hoje, mas o tempo e o espaço separaram-nos pouco depois dos nossos 13 anos (ainda cantavamos Spice Girls nos aniversários lol).

Fomos mantendo o contacto via internet (essa invenção dos Deuses) e hoje ela encheu-me de alegria ao vê-la nestas andaças:



http://www.conexaolusofona.org/

Passem por lá e vejam melhor o projecto.
Esta é a prova de que aquela ideia pequenina que um dia me falaste na esplanada do Maribar, logo após voltares do Brasil, tinha pernas para andar!

Parabéns!

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Dos trópicos para o coração!

Adoro. Simplesmente adoro!



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Não és tu, sou eu!

"Houve um dia em que me olhei ao espelho e confesso que não me reconheci. Vinha cansada de tanto destrate e estava disforme. Olhei de novo e não me reconheci. Nesse dia, assegurei-me de que nunca mais, em toda a minha vida, me contentaria com as sobras fosse lá do que fosse. Por isso, bem vês, o problema não és tu. Sou eu. De repente deu-me para ser esquisita e torcer o nariz a restos. Não quero, não gosto, já comi que chegue. De repente cansei-me de esperar pacientemente junto à porta dos fundos que me convidassem para entrar e sentar. Bem vês. O problema não és tu, sou eu. Hoje, não tolero esperas sem fim à vista e não aceito menos do que melhor e o mais exclusivo que a vida tem para me dar. Bem vês, o problema não és tu, sou eu. A vida tornou-me exigente. E ensinou-me a partir. Assim, sem mais. Mas também me ensinou a ficar. Hoje, rendo-me à lógica do ou tenho tudo ou não quero nada. Bem vês, o problema não és tu, sou eu. Sou eu que já não sei nem quero viver com meios-termos, meias coisas, meio tudo e meio nada. Assim, sem mais."



Nem mais. Ponto!



E eu que adorava ter o dom da escrita.
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

2010 / 2011

Mas nem tudo é mau neste fim de ano.

Para entrar em 2011 com o pé direito, com toda a sorte do mundo, com as 12 passas carregadinhas de boas energias, as cuecas azuis cheias de pós mágicos e os 3 pulinhos sejam dados com muita energia, vou para estas bandas:

São Miguel - Açores

E diz que a noite de passagem de ano mais badalada da zona é no Coliseu Micaelense, e é para lá que vamos:


Venha de lá 2011!

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2010 quase no fim!

Foi um ano cheio de voltas e reviravoltas.

Foi um ano com algumas perdas importantes para mim, muito importantes na realidade.

Foi um ano dificil em muitos aspectos, desilusões não faltaram e lágrimas, penso que por este ano já esgotei todas.

Estes últimos tempos não têm sido fáceis, se não fosse o carinho de algumas pessoas (que estão sempre aqui), eu já tinha "ido desta para melhor".

2010 foi no entanto um ano também repleto de risos e sorrisos, de bons momenos e de risadas sentidas. Quando o coração não me pregou partidas, fui muito feliz, mas quero ser mais, por isso:


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Eu sabia, eu sabia!

:(

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domingo, 19 de dezembro de 2010

Feelings, nothing more than feelings!

Muitas vezes, antes de uma tempestade, há uma calmaria assustadora.

E eu pressinto uma tempestade forte.

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Parabéns Ki!


PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS

PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS

PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS

PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS PARABÉNS


:)

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Saga das Jantaradas de Natal




Quarta passada tive o 1º jantar de Natal.

Hoje tenho o 2º Jantar de Natal.

Segunda tenho o 3º Jantar de Natal.

Quarta o 4º Jantar de Natal.

E por este ano é tudo!

Novidade deste ano é eu não poder beber, não conseguir comer do lado esquerdo e andar com compridos atrás de mim.

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Decisões

Eu já andava a pensar nisto há uns tempos. Hoje em conversa com a S. a vontade voltou a estar presente.

A realidade é que nada me prende aqui neste momento. Mais realidade ainda é que não tenho feito nada por estas bandas e MUITO mais verdade ainda, é que eu ODEIO sentir-me parada e inútil.

Nada me faz ter vontade de ficar.

Hoje foi o dia D.

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Fragmentos # 36

"Essa dor é de saudade. E a saudade é de matar!"


Roberta Sá, Samba de 1 minuto.

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A praia

É mais que sabido, a relação que tenho com a Torreira, se há sítio que adoro neste mundo, é essa praia e vila. Se há sítio onde me sinto bem, mesmo bem é lá.

Ontem fiquei especada a olhar para o mar uma boa meia hora, com a memória a pregar-me partidas e a fazer-me recordar momentos, histórias e sentimentos que desejava já estarem num baú (mas não estão, estão aqui, bem perto de mim).

Lavei a alma, a mente e o corpo. Fiquei mais calma que a Ria em dia de maré baixa, e assim hoje, pretendo fazer o mesmo. Porque o dia amanheceu solarengo (friiiiooo que só visto!), mas com sol...e por isso, já estão calçadas as botinhas de pelo, as calças justinhas com uma camisola de lã bem fofa, lenço quentinho e casaco de gola alta.

Vou sentar-me novamente na esplanada, ler mais um bom bocado do meu livro (que é simplesmente viciante), tomar um chocolate quente e ficar assim, a ver passar o tempo, sem me preocupar com nada. Acredito que estes pequenos momentos servem de terapia para mim. Consigo ver tudo com mais clareza, consigo acalmar o meu coração e parar as lágrimas.

Quando me fartar, faço como ontem, vou caminhar na praia e tirar fotografias ao deserto em que se transforma a Torreira nesta altura do ano.

Ontem acompanhou-me no Ipod a Ceu, hoje é a vez de:



Roberta Sá.
Deliciosa, simplesmente mel para o coração.

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fragmentos # 35

"You're still mine, locked in time, let's rewind!"


Jack Johnson, Do you Remember?


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True # 122


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Ceu, me leva pró Ceu!

E esta vai-me acompanhar na viagem até à Torreira.



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To do list!


Está um dia de sol L.I.N.D.O!

Eu vou pegar no meu livro, nos meus óculos de sol, no ipod e vou rumar até à praia. Vou sentar-me na esplanada em frente ao mar e vou ali ficar durante umas boas horas. Só eu, o meu livro e os meus pensamentos.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

...

Nem sombra de ti. Nem um telefonema, nada!

Deixaste-me de vez?

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Restos da manhã...

Está frio lá fora, mas está Sol. E eu adoro dias assim, que pedem casacos quentes e lenços fofos.

Hoje enquanto dei uma volta pela Fóz, com o mar a meu lado, esta tocou no Ipod, sentei-me na muralha e fiquei a conteplar o sol a bater no mar, o brilho que reflectia e a tranquilidade que se apoderava de mim.

São detalhes, pequenos detalhes, que fazem TUDO valer a pena.

Aqui! :)

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Constatação!

Cheguei à conclusão que não posso estar sempre com as pessoas que quero quando quero. Que não posso ter toda a gente que eu gosto comigo, no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Que não sou a mesma pessoa para este e para aquele. Que, às vezes, sou injusta. Que não posso gostar de toda a gente da mesma maneira, com a mesma intensidade. Que as coisas, as pessoas e os sentimentos mudam quase do dia para a noite. Que a vida, às vezes, muitas vezes, não é fácil.

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Já disse que odeio Dentistas?!

Odeio. Odeio. Odeio PORRA!

Só hoje comecei a ficar melhor. Ontem ainda tive que tomar 2 vezes o S.O.S para as dores. Comer é um filme, lavar os dentes é o suplício, e nem falo em rir, que é tarefa quase impossível (logo eu!).

Ajudaram os miminhos que a C. me deu e os cházinhos enrroladas nas mantas a devorar séries.

Ainda me faltam 3 dentes. E eu tremo só de pensar outra vez nestas dores horríveis (sim porque não durmo direito há 3 noites e só posso dormir virada para o lado direito....ninguém merece!).

Nas vésperas de Natal tiro estes malditos (6) pontos...até lá pareço uma burra de carga, com caixas de antibióticos, pasta de dentes anti-inflamatória, escova de dentes pós cirurgia (entenda-se com dentes mais suaves) e liquido para bochechar, atrás de mim.

Já disse que ODEIO dentistas?

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Prendinhas para mim e para o coração!


Obrigada C., C. e J, pelas risadas, pelos momentos de parvoíce e por aquela estupidez que se apodera de nós sempre que estamos juntos.

Adorei as prendinhas, os beijinhos e os miminhos.

Para o ano há mais!

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Christmas Mood


Ementa do Jantar de Natal da Rua do Farol:

Rosbife com arroz branco.

Vianetta de Chocolate.

Cafés.

Vinho tinto (para os felizardos que não estão a tomar antibióticos como eu).

Para encerrar a noite: troca de prendas!

Obrigada por estes momentos minha Princesa do Atlântico (sem ti, seria tudo mais difícil).

:)

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True # 121


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Não resisti!

Há músicas que me levam para longe, muito longe. Esta é uma delas, e não resisti em não a pôr aqui, afinal este cantinho fala de mim, e esta música consegue mexer com o meu batimento cardíaco.

Como quase todas as músicas deste tipo, profundas, sentidas e suaves, levam-me inevitavelmente até ti, e eu tento que não seja assim, porque dessa forma, sempre que a ouvir vou pensar em ti, e eu não quero, não quero mesmo. Sabes porquê? Porque tu não pensas em mim...

E sabes porquê que digo isto? Porque se por algum momento tu pensasses em mim e sentisses saudades, ligavas, mandavas uma mensagem, e isso não acontece.

Mas mesmo assim, aqui fica esta música, que toca em repeat no meu iTunes, e que me faz sonhar (tal e qual uma adolescente estupidamente apaixonada pela 1ª vez)



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Vintage # 10



Em forma de recado!


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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

True # 120


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Não me mintas.


Tu sabes o que eu sinto por ti. Tu sabes disto melhor que ninguém, melhor que eu mesma.

Tu sabes como anda este coração, não o consigo esconder nem evitar. Nego a mim mesma, digo que é impossível gostar de alguém que não quer estar connosco, digo que não mereço que não gostes de mim, digo que não mereço alguém que nem a uma simples mensagem nem sempre responde, eu digo, digo muitas vezes, mas até agora nada, continuas por aqui.

E fico sempre sem saber o que tu sentes, o que tu queres, ou melhor muito provavelmente nem tu sabes, porque NUNCA foste capaz de me dizer o que vai aí dentro, e eu, eu merecia saber. Era comigo que estavas, era comigo com quem partilhavas as tuas coisas, e de um dia para o outro viraste costas e nem mais uma palavra sobre o teu coração ouvi.

Há muita coisa que te podia pedir, havia tanta coisa para te pedir, mas tu não gostas de mim, e por isso a única coisa que te peço é: não me mintas!

Queres ignorar-me? tudo bem, queres nunca mais ver-me? tudo bem. Queres fingir que não existo? tudo bem. Queres que deixe de falar contigo? Tudo bem, mas não me mintas.

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Eu. Os dentes. As agulhas. E os Dentistas.

Eu odeio agulhas. Odeio dentistas e a minha grande sorte neste fim de ano é ter de tirar, não 1, não 2, não 3 mas sim os 4 dentes do cizo. Sim sou uma sortuda.

Ontem começou a carnificina. E mesmo o dentista sendo Brasileiro e cheio de boas intenções, eu ODEIO dentistas. Não vou sequer falar das 3 anestesias que levei, que sim fui menina para verter umas lágrimas.
O puto do dente deu trabalho, e agora estou eu aqui, inchada, com dores, a conseguir falar com mt esforço (ontem nem abria a boca), e a comer: sopa passada, maçã cozida com canela, peito de frango desfiado e gelados.

Eu sei que me podem achar ridícula, mas eu tenho mesmo pavor a agulhas e dentistas, as minhas experiências nunca foram as melhores e o ser humano é muito bom em memória, já eu sou mais que boa com as memórias e fica tuuuuudo gravadinho.

Entrei a dizer que o "Sr. Doutor está na minha lista negra" (porque está, isto não se faz a ninguém e ainda me faltam mais 3), e saí a dizer: "Continua na minha lista negra, a menos que me diga que não tenho que tira os outros 3!", ao que o Sr. Doutor (que era um simpatia) me disse: "Pôh Marta, não doeu nada não...cê vai ver, como tudo na vida o primeiro é que doi mais" yeah right!

Continuo a odiá-lo hoje e temo que isto só venha a piorar.

A melhor frase dita por ele, enquanto eu me esperneava toda por causa das anestesias foi: "Se cê tá no inferno, então mais vale abraçar o diabo!" LOL confesso que me ri! :D

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

True # 119

Partiste de vez.

Era escusado tudo isto.

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Desabafo # 2

É incrível a forma como mexes comigo. Como consegues mudar o meu humor e mexer com todo o meu sistema.

Ora porra, não é justo!

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domingo, 12 de dezembro de 2010

It's Christmas


E para me distrair e abstrair-me deste mau humor, montei a árvore de Natal na minha 2ª casa.

Ficou um encanto.

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True # 118


E foi o que aconteceu hoje. Controlei-me, torci-me toda...mas não te chaguei! (foda-se, eu não devia sentir isto).


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Vintage # 9



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Desabafo # 1

Podia ser tudo tão diferente. E não é.

Eu vou hoje para o Porto. Em circunstâncias normais, hoje seria uma noite em que dormia contigo, via os ídolos a beber chá bem quente, enrolada nas mantas e com o aquecedor mesmo em frente.

Mas não, não estamos a viver circunstâncias normais e eu nem sequer te ponho a vista em cima.

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sábado, 11 de dezembro de 2010

Vintage # 8



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Das feridas, que demoram a sarar

Os pais conseguem dar-nos muitas dores de cabeça, mas são eles o nosso porto de abrigo, logo quando aqueles que mais amamos desabam, o nosso coração fca desfeito em mil pedaços. S. e B. estou aqui para o que for preciso, vocês sabem.

Nestas alturas nunca sei bem o que dizer, nem a minha Psicologia me ajuda. Prefiro o silêncio e um abraço forte, por isso logo é o que vou fazer, com a promessa de que melhores dias virão.

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Optimismo

Porque num mundo cada vez mais péssimista, cinzentão e sem alegria, o Matt decidiu pôr-se a caminho e dar a volta ao mundo a dançar.
O seu único objectivo era fazer figuras a dançar (mal!), para que assim o resto das pessoas se juntassem a ele, e naquele momento fossem felizes, a dançar como lhes apetecesse.

E o resultadoe é delicioso! aqui.

Porque ainda há quem acredite!

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True # 117


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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Esclarecida?! Sim obrigada!

Hoje estive a falar com a S. Para quem não a conhece, faço muito rapidamente uma descrição da S: não tem papas na língua, diz o que tem a  dizer, abale a pessoa ou não (e eu apesar de às vezes saír magoada, adoro isso nela).

Por isso hoje, precisava ouvir a sua opinião, precisava talvez de um abanão como só ela sabe dar, e a verdade é que ajudou. A S. disse-me muita coisa que me magoou, falou-me num tom mesmo "autoritário", pos-me a cabeça a mil e acima de tudo fez-me pensar com a cabeça no lugar (ela é lixada!).

A S. disse coisas que não queria ouvir, muito menos admitir, mas a verdade é que, um acto de inteligência é saber-se quando se deve sair de cena (coisa que comigo é dificil, uma vez que emoções é comigo, e essas putas não te deixam ver a verdade, nem a realidade das coisas).

Por isso, e apesar de por veze seres uma bruta do caralh*, obrigada, obrigada mesmo.

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At last!



Dos amores que fazem sorrir!


Da minha série favorita. Do casal mais encantador de sempre. Dos momentos mais marcantes. De uma das minhas músicas preferidas.

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Fragmentos # 34

"E pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim".

Caetano Veloso

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True # 116


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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma questão de orgulho!

Na minha terra, somos conhecidos como: Índios, os Índios de Pardilhó.
Hoje fiquei a saber que a escola, a minha escola (onde andei desde a pré-primária, até ao 9º ano), tem um hino. Fiquei toda orgulhosa e de peito feito. Porque esta terrinha tem muuuitos defeitos minha gente, não se passa nada por estas bandas, mas é a minha terra e eu gosto MUITO dela.


QUANDO ANDO A CAVALO
NINGUEM ME CONSEGUE APANHAR
SIGO SEMPRE A GALOPE
PASSO E TROTE NEM PENSAR
ANDO SEMPRE ABRIR
SOU FILHO DO VENTO
SOU ÍNDIO DE PARDILHÓ…


NÃO QUERO VIVER COMO ALGUNS
QUE EU VEJO POR AÍ
SEMPRE FECHADOS EM CASA
A VER NOVELAS DA TVI
NÃO QUERO SER “BETO”
SOU ÍNDIO DE PARDILHÓ


E NA MINHA PASTELEIRA
VOU NAMORAR PARA A RIBEIRA
EQUIPADA COM TRAVÕES DA HOLANDA
QUANDO MAIS TRAVO MAIS ANDA
TODOS SOMOS IGUAIS, MAS EU…
SOU ÍNDIO DE PARDILHÓ



SOUUU ÍNDIO DE PARDILHÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ! :D


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Dos fins inesperados:

Os Da Weasel, anunciaram hoje o seu fim. E com eles vão milhões de memórias e recordações de uma banda em tudo diferente e original.

Ficam as músicas carregadas de letras com alma e vida, ficam os vários concertos vistos aos pulos e a cantar a plenos pulmões. Ficam as memórias de verões em que as bandas sonoras variaram entre: Outro nível, Re-Tratamento, Dialectos de Ternura (entre muitas outras)...

Ficam as memórias da primeira música que alguma vez me dedicaram, "Agora e para sempre", e a certeza de que muito de mim foi vivido ao som da doninha.

Espero que seja um "até já", e que daqui a uns anos nos surpreendam com a sua volta.

Como os primeiros amores marcam sempre, esta foi a primeira que ouvi deles, e por isso hoje, merece destaque.



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Fragmentos # 33

"Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar
O meu triste pranto ri-se com gosto
E o bem-estar é tanto que eu já nem posso

(...)

A todo o mal do mundo dou bailarico
e até no futuro já acredito
Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar"




By Deolinda, Não teho mais razões



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Nunca vão perceber...

Nunca vão perceber a relação que tinha com a minha avó, nunca ninguém vai perceber o carinho que sentia dela por mim. Nunca ninguém vai entender a dor que carrego comigo, por mais uma vez nesta época me lembrar tanto dela.

Nunca vão perceber o gosto que sentia cada vez que lhe penteava o cabelo e lhe fazia a trança, nunca vão perceber o que sentia cada vez que ela me dizia: "és uma riqueza", não há ninguém que possa compreender o gosto que eu tinha de me sentar com ela no tear e ficar a vê-la tecer uma tarde inteira. O som do pente a batear no tear ainda cá está, o cheiro das tiras continua comigo, o ritual de marcar a teia ainda o sei de cor, e hoje em dia entrar no tear, é dos sítios que mais me custa.

Ninguém, nunca vai compreender, que no dia em que foi para o Hospital, deitada naquela maca, com uma respiração de passarinho e me disse com a sua mão forte na minha: "Minha querida, continua assim, com esse sorriso sempre", foi o dia em que fiquei sem um pedaço do meu coração, porque o dei a ela.

Nunca ninguém vai perceber, que no dia em que aquele telefone tocou, e eu atendi, o meu mundo perdeu cor, e eu fiquei sem uma das pessoas mais importantes na minha vida e da minha história. Porque há coisas que aprendi contigo avó e das quais nunca me esqueço.

Em mais uma época Natalícia, de família, amor e reunião, a tua presença faz falta, faz tanta falta. E eu sinto sempre cada vez mais, que havia tanta coisa que te podia ter dito, tantos abraços que te devia ter dado, tantos beijos que ficaram por dar.

Nunca ninguém vai perceber, e por mais que eu tente aqui expôr a relação que tinha com a minha avó, ninguém vai perceber.

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Everything's different.

Ao ouvir esta, não aguentei, as lágrimas caíram, o coração ficou apertado e as saudades falaram alto. O sentimento de perda insiste em viver comigo.

E como diz a música: i'm dizzy with all this spinning. A verdade é que estou cansada de tudo isto, mas sei que é quase impossível viver sem ti perto. E a vida tem destas coisas, poe-nos à prova, tira-nos aquilo que mais gostamos e deixa-nos assim, às voltas sem existir um ponto de retorno.

E é este sentimento de "não volta", que me deixa assim, banhada em emoções, com o coração nas mãos e triste, muito triste, por ter a CERTEZA, que podia ser muito diferente.



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A minha M.O.R.T.E

Eu sou doida por After-Eight. Capaz de comer uma caixa INTEIRINHA, sou eu (e assim sem grande esforço). Mas e porque eu devorei já duas caixas, apareceu cá por casa uma nova variante de bomboms natalícios que para mal, MUITO mal dos meus pecados são DELICIOSOS, e eu ando doida a controlar-me para não os atacar em força:

Rafaellos - com um sabor delicioso a côcô, e eu e o côcô temos ma relação tãoooooo bonita!

Estes meninos, são os culpados de eu não conseguir entrar nas minhas calças XS que comprei, e que me ficam a matar!

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Um dia, quando eu menos esperar

O vento torna a estar a meu favor.

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pontas soltas...

Hoje em conversa, veio à baila as relações, os amores não correspondidos, as zangas e os corações partidos.
A verdade é que o meu está estilhaçado, completamente (e disto posso eu falar). Eu sei que ele vai voltar a ficar inteirinho e radioso que só ele, mas a dor de um coração desfeito é fodida.
Discutiram-se formas de encarar as situações, maneiras de sofrer menos e as reviravoltas que esta vida e mundo dão, mas a conclusão foi sempre a mesma e unânime: ter o coração partido é uma valente merda.

E enquanto as palavras eram postas na mesa e as formas e maneiras de cada um eram expostas, eu ouvia e ficava calada, a absorver a informação e a meditar sobre tudo. O problema disto das relações, é que não há forma, maneira nem jeito de ficar com o coração novamente no sitio, depois de ele ter saído do seu lugar e ter ido parar ás mãos do "mais que tudo", quando isso acontece, fodeu-se caros amigos, já não há nada a fazer.

A discussão rodou mundos e fundos, mas para mim só há uma verdade, o amor é um gajo estranho, as relações podem doer, o coração partido é das piores dores que se pode ter, mas caramba não trocava nada, NADA.

Um coração partido pode doer, muito, mas nunca ter sentido o amor, a paixão, chamem-lhe o que quiserem, doi muito mais.

O meu coração, já teve melhores dias, está em frangalhos, mas sente e como dizem os Da Weasel: "não há nada pior nesta vida, que não sentir!"

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Tive um coração, perdí-o.

Grow, But Never Die

Simplify, I'll Stand By Your Side

Close My Eyes, Hope Will Never Die

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Um dia, eu aprendo!

Um Dia Aprendes


Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.

E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a familia que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te contrararão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita práctica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.

Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demostrar.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperarer que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.



William Shakespeare
 
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

True # 115


*

...

Estou há meia hora para escrever qualquer coisa aqui.
Ouvir o que ouvi não é fácil: "Já não é bom falar contigo!", e agora estou aqui a tentar digerir tudo e a tentar esquecer.

Porra, queres mesmo esquecer-me.

E eu não, eu não quero e quando isto acontece, o mundo fica ao contrário.

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Amigas com A bem graaaande!


Obrigada por me aturares por tua casa, a dizer merdas sem nexo, a rir-me às bandeiras despregadas e a fazer parvoíces a cada 5min.

Hoje será mais um dia desses, porque não há nada melhor que estar com quem nos compreende e nos abraça forte e diz: "quero que estejas bem!".

E eu pergunto-me o que seria de mim sem ti, C.?

:)

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Tu não percebes nada!

Nada. Zero. Nicles.

E ontem foi a prova disso.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Saudade. Sentimento de sentir falta de.

Carai, e eu estou com saudades.

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What a difference a day makes!

Lindo e ternurento. Forte e doce. Arrebatador, como o amor (verdadeiro) deve ser.



Dos meus episódios preferidos.

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Talento, muito talento!

A Carolina, é uma grande amiga, é aquela amiga que está aqui dentro <3 e que me faz tão bem! A Carolina está a tirar o curso de Joalharia e tem tanto, mas tantoooooo talento e jeitinho que até mete nojo.

A Carolina criou um blog, onde vai pondo algumas das suas criações (e acreditem, dá vontade de roubar as peças todas), e onde aceita também encomendas. Falo por experiência própria, quem recebe uma peça CarolinaBrito, fica deliciado, e eu sou uma babada por ela.

Portanto façam lá o favor de ir ali à minha listinha de blogs, e clicarem no blog da CarolinaBrito :) e viagem pela imaginação dessa menina.


p.s- esta é por hoje de manhã te ter acordado com os meus encontrões pela casa (vicissitudes de não estar habituada a acordar cedo lol).

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1st day!

Primeiro dia, em tudo tranquilo.

Trânsito = zero (também ninguém trabalha às 8h00 da manhã lol).

Carro = lindooooo e portou-se mais que bem.

Disposição = hiper mega bem disposta.

Foi uma manhã calminha. Basicamente fui tratar das últimas burocracias (assinar papelada) e tratar da minha pass de acesso ao sistema informático. Não havia marcações, vim satisfeita da vida.

Drª. Marta Ramos, Psicóloga, gabinete 7, piso 1.

:)

p.s- Eu fico simplesmente de rir, vestida com uma bata e com toda a gente a chamar-me "Drª. Marta", "bom dia Drª.", "Precisa de alguma coisa Drª.?" ohhhhhh deus!

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Primeiro dia, de uma vida diferente:

Amanhã é o meu 1º dia de trabalho.

Estou em pulgas. Estou mortinha por chegar e ver o meu gabinete, ver o que vai acontecer e sentir que as coisas começam a entrar nos eixos, a seu tempo.

Hoje já vim para o Porto no meu carro novo, com música animada e eu a cantar estrada fora.

Gostava de partilhar tudo isto contigo, mas não estás disponível, e eu não me vou impor.


p.s - Coimbra foi de arromba, tirando o fim da noite, que acabou mal e em que vi a minha vida a andar para trás.

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Gosto.

Gosto de um dia de Sol com frio.
Gosto de lenços e de casacos com golas altas.
Gosto de mantinhas, chá e lareiras.
Gosto de chocolate quente e de bolinhos de côcô.
Gosto de um bom filme num dia de chuva.
Gosto de risos e sorrisos.
Gosto de abraços fortes e longos.
Gosto de beijinhos com a ponta do nariz frio.
Gosto de uma esplanada na praia em dias cinzentos.
Gosto do mar e de trovoada.
Gosto de pegadas na areia e de um ceu estrelado.
Gosto de pedir desejos.
Gosto das conversas com amigas em domingos de Inverno.
Gosto de cantar a conduzir.
Gosto do quentinho de uma camisola de lã.
Gosto das botinhas com pelinho e de meias coloridas.
Gosto quando me dizem: "fazes-me bem!".
Gosto de acreditar.
Gosto de passear na baixa na época de Natal.
Gosto das luzinhas de Natal e do cheiro a castanhas pela rua.
Gosto de catanhas de ovos, rabanadas e pasteis de nata.
Gosto de velas com cheiro a canela.
E no fundo consigo gostar um bocadinho do Inverno.

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Dia R (de rasganço)

Hoje é o rasganço da J.
Uma das grandes tradições de Coimbra quando se acaba o curso é rasgar o traje académico, segundo a tradição as únicas coisas que devem ficar do traje (nas meninas) são os punhos da camisa e o colarinho, os sapatos e a capa. A tradição também diz que se deve obrigar a menina a correr pelas ruas perto da sua faculdade em trajes menóres atrás da sua capa, que vai passando de mão em mão pelas outras meninas que a rasgaram (embora os rapazes possam assistir não podem rasgar).

O rasganço da S. foi há 3 anos atrás, e foi dos momentos mais emocionantes para mim enquanto sua amiga, que a vi ali, mais emocionada que nunca e muito, muito feliz! Houve direito a gritos académicos, a serentas feita por uma Tuna, houve brindes, abraços e lágrimas e Coimbra teve muito encanto da despedida.

Hoje a "cena" repete-se. E hoje sai novamente do armário a minha capa do traje.  Mais uma amiga a acabar esta fase, mais uma amiga que vai dizer um "até já" à sua cidade de estudante e eu lá estarei, para rasgar e gritar bem alto:

"E para a J, não vai nada nada nada?! TUUUUUUUUUUUUUUUUUUUDO!"

Parabéns J.

:)

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

True # 114


"I've got you under my skin
I have got you deep in the heart of me
So deep in my heart, you're really a part of me
And I've got you under my skin."

(Frank Sinatra)

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Habemos carro!

:)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

E é lindo, fofo e pequenito! É cinza, parece que desliza na estrada e é silencioso, por vezes acho que morreu de tão caladinho que vai. Já tenho 4 CD's gravados para ouvir nas minhas "viagens" e hoje ele fica a descançar para amanhã fazer a sua estreia rumo a Coimbra.

Como dizia a Joss Stone:

"A car this fine, don't pass your way everyday, Don't you wanna ride baby?"


Fotos? No fim do fim de semana (se ele sobreviver lol)

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

True # 113

Apetecia-me tanto estar contigo, agora!

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True # 112


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Estamos em Dezembro!

Hoje foi um dia preenchido.

Trabalhei de manhã, à tarde fui para casa da S. e da B. ajudar a B. com o relatório de estágio (que demorou quase uma tarde inteiraaaaa), eu sou perfeccionista, mas a B. OH SENHOR, é 3 vezes pior que eu.

Depois jantar inaugural da casa da S. e aqui entram as emoções. A casa está linda, pequenina, aconchegante, fofa e simpatica. Uma fofura e com a lareira acesa, e pizza para jantar, foi o jantar perfeito. Conversa de amigas, música de fundo e depois para terminar em beleza dois episódios de FRIENDS (lol), muito bom.
A S. estava radiante e emocionada, e eu babada e orgulhosa de ver a amiga toda feliz, o que se pode pedir mais?

Está um frio de rachar e estou enrrolada em mantas, chá a fazer...e faltas aqui tu, ao meu lado, na ronha a devorar séries e eu adormecer nos genéricos.

:)

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

True # 111

E eu não vou partilhar contigo as idas aos shoppings em busca das prendas de Natal, nem os momentos de ronha com direito a mantinha e chá.

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Fragmentos # 32

"A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste"

Sérgio Godinho, A noite passada
 
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Vintage # 7



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Constatação!

Já não sei viver com os meus pais.

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Preguicite aguda no seu expoente máximo!

Levantei-me mais cedo hoje, com o propósito de começar a delinear as formações que darei num dos sítios onde vou trabalhar (começo em Janeiro).
Mas amodos que a preguiça falou mais alto, bem mais alto...e o monte de livros e artigos que tenho a meu lado, ficaram tal e qual como os deixei ontem, em vez disso pus Kanye West a tocar, acendi umas velinhas de cheiro e tu apareceste (suspiros...saudade...).


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Quando tudo era mais simples:


...suspiros...

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Fragmentos # 31

" Nunca voltes ao lugar
onde já foste feliz
por muito que o coração diga
não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
...onde ardes-te de paixão
só encontrarás erva rasa
por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
será como no passado
não queiras reancender
um lume já apagado
São as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta é de vez
Por grande a tentação
que te crie a saudade
não mates a recordação
que lembra a felicidade
Nunca voltes ao lugar
onde o arco - irís se pôs
só encontrarás a cinza
que dá na garganta nós.
São as regras da sensatez
vais sair e dizer que desta é de vez."

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No fundo.

No fundo, aquilo que eu preciso é deixar de pensar em ti, sentir a tua falta e ter saudades, da forma que tenho agora.

Se isso vier a acontecer, eu sei que vou ficar tranquila. Para já, estás aqui, estás muito aqui.

...e o problema, é eu não estar aí contigo.

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Carro carro carro caaaaaarrooooooooooooooooooo!

Opaaaah, opah! Assinado o contrato. Simulações feitas. Contas acertadas e portanto SEXTA o meu baby vem para casa.
Carrooooooooooooooooo! :)


Quem quer dar uma voltinha?
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Same Same

Adoro o conceito. Adoro as peças TODAS.
Fui à exposição em Aveiro (no Hostel de Aveiro), e agora só me falta ir à loja.

Quem quiser saber mais, de como um Enólogo, deixa os vinhos e as uvas e parte à viagem pela Tailândia remota (remota mesmo, tribos e montanhas) e trás de lá verdadeiras relíquias, basta ir a:

samesamesilver.wordpress.com

A minha primeira compra foram estes brincos em prata:



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Miminhos para ajudar ao trabalho:

Enquanto trabalho para o Hospital (no qual inicio o meu trabalho dia 6 de Dezembro...weeeeee), tenho ao meu lado, uma caneca de chá a ferver e dois quadradinhos de after-eight.

:)

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True # 110


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Uma questão de ego!

Ontem disseram-me: "És tão bonita!"

Eu já não ouvia isto há tanto tempo, que fiquei com cara de croma, sorriso meloso e olhos brilhantes.~

De facto a auto-estima tem muito que se lhe diga.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Constatação!

Comida Turca com um molho algo estranho....resultado: hummmm uma leve dor de estômago!

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Explica-me.

Como é possível tu deixares-me assim, neste estado?! Como?!

Andei o dia numa pilha. Tremeliques, coração nas mãos (e na boca), borboletas loucas no estômago. Explica-me por favor que eu já estou por tudo.

Caralhinho!

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Bem dito!

Will Portugal Copy Our Mistakes?

 By Pete Early



The advocacy group Encontrar+SE invited me to Porto, Portugal recently to speak about the closing of our state mental hospitals here in the U.S. This was my third overseas trip, having gone to Iceland and Brazil last year.

Founded in 2006, Encontrar+SE is the creation of Filipa Palha, a psychologist, university professor, and determined mental health activist who is trying to make Portuguese health officials accountable.
The government there has announced plans to close all of the nation’s mental hospitals, but it has not allocated any money nor taken any steps to create community-based mental health services.
Sound familiar?
Because Filipa is a gracious hostess, she asked when I arrived if I wanted to tour the coastal city’s many cultural sites. Porto is most famous for its wines, including PORT.
I appreciated her offer, but asked instead to visit a mental hospital. She arranged for me to tour the Centro Hospitalar Conde de Ferreira, one of the oldest and largest in Portugal and one of the facilities that the government hopes to close.
Whenever I tour a hospital, I look for several things. Cleanliness often reflects on how well a facility is run. I observe how patients react when they see visitors. Oftentimes, a psychiatrist or a hospital administer will give me a tour and if he/she is immediately surrounded by complaining patients, I know my tour guide hasn’t been in that ward for a long time. Otherwise, why the mob? Why the complaints? Why the urgency? I also watch to see if patients are engaged in meaningful activities or if they are simply smoking cigarettes and watching television.
The hospital director, its’ chief psychiatrist, a psychologist and social worker were waiting to greet me and each talked proudly about the facility and their therapy programs.
Because of our checkered past in the U.S. when it comes to mental hospitals, many Americans view state institutions with suspicion and automatically assume they are snake pits where people are warehoused, over-medicated and abused.
That’s not what I saw in Porto.
Obviously during a short tour, you are only able to get general impressions. Mine were favorable. The hospital was clean, the workers friendly, and the patients appeared to be getting good care.
I noticed several differences from the U.S. mental hospitals that I have visited. A large number patients were elderly, infirm and suffered from dementia. There were also wards that housed persons with Down’s Syndrome and autism. The most common mental illness was schizophrenia. There were no patients who’d been diagnosed with bipolar disorder or major depression.
In Portugal, the government pays the Roman Catholic Church to operate its mental hospitals. This is because Portugal has a thousand year history, the population is largely catholic and the church has traditionally proved social services for the poor, elderly, infirm and those with mental disorders.
Prior to Filipa creating Encontrar+SE, there were no mental health advocacy groups in Portugal. There are no consumer run organizations, no civil rights lawyers eager to file class-action lawsuits or support organizations, such as Mental Health America, the National Alliance on Mental Illness or the Depression, Bipolar Support Alliance.
I’m not sure if this lack of advocacy is because the church has been in charge of caring for persons with mental disorders for so long and the public trusts it or if stigma has kept consumers and their loved ones from organizing.
I noticed in Portugal that people did not seem afraid to send someone to a mental hospital. This is similar to what I noted in Iceland and Brazil. The feeling that I encountered was: where else would someone go for treatment?
Because the hospitals are run by the catholic church, the hospital directors can supplement the bare bones budget that state officials allocate with charity funds, but this is done sparingly.
One of Filipa’s biggest worries is that Portugal’s Ministry of Health does not have a separate budget for mental health. Instead, those services have to compete with other government health programs. How, she asks, will the nation be able to make the transition to community mental health centers if there is no separate budget to fund those services?
So why is Portugal closing its hospitals?
From what I could tell, it’s because of the influence of the U.S. and other nations that have concluded that institutionalization is harmful to people whether they are isolated in hospitals or prisons. Many of Portugal’s psychiatrists were trained in the U.S. and were taught that community based care and inclusion in society are the best ways to help people recover.
But I also suspect that the Portuguese government hopes to save money by shuttering its hospitals. Apparently, even in a socialist country, cutting costs matters.
Filipa asked me to talk about how the U.S. undertook deinstitutionalization –so I spoke about how we had shoved thousands and thousands of sick patients out onto the streets overnight without creating a viable safety net for them. The result was homelessness, lives spent in shabby nursing homes and under-funded assisted living facilities, and a trans-institutionalization for many patients from mental wards to our jails and prisons.
I explained that I am an advocate of community based mental health programs and believe everyone should have the opportunity to recover in a community setting if they are able. But the main thrust of my talk was about how important it is for Portugal to avoid our mistakes and not close its hospitals without first having adequate community services in place.
At a well-attended public meeting held in one of Porto’s largest museums, the government official responsible for shutting down the hospitals became visibly irritated when Filipa used a power point presentation to illustrate how Portuguese officials have been making promises about “psycho-social rehabilitation” (community treatment) without doing anything to actually provide those services.
The official insisted that the hospitals needed and were going to be closed regardless of what Filipa and other prominent psychologists and psychiatrists said. The only way to push the mental health system forward was to close down the hospitals. In the long run, shutting the hospitals would be in the best interests of the patients, he said.
Filipa countered by arguing that the hospitals in Portugal were already part of their respective communities and didn’t need to be closed. Rather, they needed to remain open and be included as part of an overall community treatment program. The hospitals, she argued, would be needed for persons who required long term care.
Their argument made me feel a sense of déjà vu, having heard similar back-and-forth debates when I was a young reporter in the 1970s in Kansas and Oklahoma covering the closing of state hospitals.
I remember one distraught mother from Emporia, Kansas, who had a son with multiple mental and physical problems telling an audience that she couldn’t take care of her son’s needs and there were no facilities in her community where he could go. If the hospital closed, she didn’t know what would become of them both.
When my tour of the Porto hospital ended, the hospital director said: “If we close this hospital, most of these patients, especially the older ones, will have nowhere to go. These are not only patients. They are like my mother and my father. What will happen to them? Where will they go?”
Over the years, I often have thought about that mother and her son in Emporia and wondered what became of them. As I returned home from Portugal, I wondered what would happen to those patients in Porto and whether Filipa will be able to prevent her government from repeating our country’s mistakes in the name of “what’s best for the patients.”

I hope so.


*

Eu sei.

Eu sei que não devia. Sei que me devia controlar. Sei que "não", devia ser a palavra de ordem, mas não consigo e como tal, muito provavelmente vou mais uma vez bater com a cabeça.

Eu sei. Mas eu quero. E o querer tem MUITA força.

*

Insónia

Às vezes fico a pensar o que é que me faz gostar TANTO de ti. Mas depois desisto, e aceito a ideia (verdadeira), de que gosto tudo em ti, até daquelas coisas que em alguns momentos me deixam com os cabelos em pé e com pele de galinha.

E depois fico nostálgica, com as emoções à flôr da pele...

*