domingo, 29 de abril de 2012

1 ano!

Um ano. E tal como há 1 ano atrás, as lágrimas saíram sem sequer as conseguir travar!

Um ano sem ti e com o coração mais vazio.

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sábado, 28 de abril de 2012

Addicted!



Só podia ser Português e daqui bem pertinho!

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Dos dias 29!

Amanhã fará 1 ano.

E cada vez mais odeio este dia.

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De hoje a uma semana, estarei por aqui, a passear com ele...

Já merecíamos!






Liverpool!

:)

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

I'm in need...



of some sunny days at the beach.

Se possível em Cabanas, Tavira, Pedras del Rei, Zambujeira do Mar, Arrifana..por aí, pela nossa bela costa.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

ZARA, minha querida ZARA:


Esta caminha é a alegria para os meus olhos!

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quem?!

Quem vai ser a alminha a arranjar-me um top destes?! Pois que quero...obrigada!

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Saudades do meu modo "Festivaleira"

 
Porque uma das melhores coisas que o 25 de Abril nos trouxe foi a Liberdade.

A Liberdade de ouvir a música que gostamos, a Liberdade de estar com os amigos, a Liberdade de falar e fazer o que queremos...

E eu estou cheia de saudades de um bom Festival de Musica. De abanar o esqueleto e aproveitar cada minutinho ao máximo na companhia daqueles que mais gosto. E a música, tem um poder tão bom sobre mim...

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Querem fazer-nos esquecer...

mas o 25 de Abril, estará SEMPRE vivo.

E eu dava tudo para ter estado neste concerto.

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terça-feira, 24 de abril de 2012

25 + Abril = SEMPRE!

Amanhã é 25 de Abril, e eu sempre que vejo e ouço as músicas da época, arrepio-me, fico com a lágrima ao canto do olhos e o coração cheio de orgulho do meu País. Porque sim, tenho muito orgulho no meu País.

E todos os anos, neste dia, agradeço baixinho todas as conversas com o meu pai e com o meu tio, todos os testemunhos e histórias que me transmitiram, todas as viagens rumo ao Algarve a ouvir canções de Abril..tudo!

25 de Abril SEMPRE, por favor!

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Te echo de menos, Madrid!



As saudades que eu tenho das minhas tardes "perdida" por Madrid.

Do calor abrasador, dos passeios no Parque do Retiro, das cañas ao fim do dia, do pôr-do-sol nos Jardins do Palácio, da Gran Via ao entardecer...

Foram 3 meses muito bons (mesmo com saudades e do Verão longe dos amigos e da praia), que deixaram saudades.

E sim, eu em desespero molhava-me nas fontes da cidade :D nunca tinha sofrido com o calor, mas 45º em pleno Agosto, numa cidade sem praia, sem rio...foi de bradar aos céus!

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7M.



São 7 meses hoje. 7 meses que nos conhecemos e que me levaste a passear ao Parque Monteiro Mor, e vim de lá radiante e de sorriso nos lábios.

Obrigada por me teres dado o privilégio de ter um "pedido de namoro" oficial. E nós gajas adoramos isso (mesmo que digamos vezes sem conta: oh isso já não se usa!), nós adoramos.

Obrigada pelos 7 meses e por seres o "belinho" que és.

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

True # 216

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35 anos, é uma vida!

Os meus pais fazem hoje, 35 anos de casados.

35 anos!!!! É uma vida. Uma vida a dois, que tendo os seus altos e baixos, sei tem sido muito feliz..e como é bom receber um telefonema dos pais a dizer:
- "Vamos agora jantar os dois, para comemorar o nosso amor!" 
 É muito bom!

E eu, eu quero ter um amor assim.

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New love: studs!

Esta belezura é da ZARA!



 Rockeiro ou não, eu na dose certa, estou apaixonada pelas tachas. Com bom gosto, claro!

Its all about studs!

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Da confusão de sentimentos.

O meu pai está quase a fazer 61 anos. E faz 1 ano que o meu tio deixou de estar cá.

Duas datas com apenas 1 dia de distância. Odeio!

Abril, acaba depressa.

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Daqueles desejos fortes!

Gosto muito de fotografia. Sigo religiosamente o blog "Alfaiate Lisboeta". Por gostar das fotos, por gostar do conceito, por gostar de moda.

Por isso, este livrito era muito bem-vindo à minha estante.

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domingo, 22 de abril de 2012

Domingos no sofá!

Aos 26 anos, começamos a ter saudades dos 18, e aí percebemos que uma noitada com esta idade, já não se cura tão facilmente.

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sábado, 21 de abril de 2012

While you're away!



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Os homens querem coisas simples...

"E em muitos mais casos do que parece, querem "coisas simples como esta" com a mesma pessoa ao longo da vida, desde que três ou quatro elementos positivos se mantenham presentes: convívio agradável, intimidade (que dá forças a muito homem supostamente seguro de si), boa relação com os seus amigos e familiares, sexo, um mínimo de organização e estabilidade, (se for o caso) boas mães para os seus filhos (e para si próprios), etc. Repito, em geral e mesmo sabendo que esta receita vai sempre a tempo de não funcionar (as estatísticas são as que são), os homens querem coisas simples. Talvez por isso passem tantas vezes por infantis.

As mulheres, por seu lado - não obstante a sua agraciada condição de ser superior, inteligente e mais interessante que os homens - apontam para objectivos variados ao longo da vida. Querem muito o que depois não querem. Utilizam a argumentação como forma de chegar à discussão e não o contrário. Não surpreende por exemplo que os homens sejam melhores amigos entre si do que as mulheres. Os homens são em geral mais lineares (o que não significa necessariamente mais sinceros). Há mais inveja entre grupos de amigos femininos, tal como há mais agressividade física nos grupos de amigos masculinos. E isto como tendência geral do mercado, porque se depois cairmos nas características específicas dos indivíduos, femininos ou masculinos, temos igualmente que contar com outros dados para a equação global: o grau de loucura, o nível de ética, a facilidade em comunicar, experiências anteriores, o projecto de vida que antes de encontrarem uma pessoa de quem gostem tinham para si, etc.

Acresce que de entre as mulheres que conheci há um género desconcertante a que chamo "as científicas". Deve haver qualquer coisa no meu lado emocional com propensão para este género, já que ao longo da vida mantive uma certa queda para estes casos Gestapo. São aquelas mulheres que são capazes de amar montanhas e ao mesmo tempo capazes de instalar em si um interruptor. Podem conter dentro de si guerras interiores sombrias mas preferem agarrar na bomba com as duas mãos, abraçá-la e ir explodir longe. Longe de mim, bem entendido. Carregam no interruptor e mudam o "modo" em que vivem, com ou sem motivo mas sempre sem diálogo. Precisam de uma clivagem violenta a cada x kilómetros, sem isso o risco de ser feliz durante largos períodos de tempo torna-se intolerável.

É tudo uma decisão e a decisão veio do interruptor. Em parte eu também sou assim, talvez por ter aprendido com os melhores. Tento com tudo o que tenho sair de uma espiral, até as que eu comecei, sem me despedaçar demasiado, se possível com olhos postos no futuro. É por esse motivo que gosto de me desfazer do que tenho lá em casa que tenha sido deixado de primaveras anteriores. Peço à minha irmã quando passa por Lisboa para limpar as fotos indesejadas do meu Mac, apago contactos do telemóvel. Mantenho o meu lado do quintal limpo sempre sabendo que, na essência, o meu tipo de amor é diferente. Chamo-lhe o amor Chernobyl e quando oiço relatos de alguns familiares meus que já morreram há muitos anos e que nunca cheguei a conhecer, vejo-me a mim próprio. É o amor feito de radiações. Mesmo depois da exposição ter terminado mantêm-se ondas que vão e vêm. Queima. Digo isto em auto-análise, como homem adulto de 34 anos, que em paz não se arrepende de nada e que não se pode queixar de nada, muito menos da vida. Não tolero demasiadamente amores banais, comedidos, feridos de formalidade ou ocasião social. Têm coisas engraçadas e mamas são mamas, mas não relevam. Se for para ir ao fundo que seja em chamas. Sem odiar, respeitando que há dias neste caminho em que viajas no avião que foi atingido em ambos os motores e que seria ridículo olhares sequer para o para-quedas. Todos os sacanas o sabem: if you're gonna go down, you've gotta go down in style.

Vivemos portanto, balanços apurados e independentemente dos sexos, entre duas espadas. Uma de Wilde, outra de Victor Hugo. Há qualquer coisa incerta e fundamentalmente contraditória entre ambas. Talvez seja apenas a conta."

by, O Bom Sacana



“We are all in the gutter, but some of us are looking at the stars.”


&

"If suffer we must, let's suffer on the heights."



Este gajo sabe o que diz, ou melhor, o que escreve. 
Dos blogs masculinos que sigo mais religiosamente.

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma pessoa não pode estar 5min a passear na net sem ser tentada a cometer loucuras:

by, Lanvin

De perder a cabeça. Completamente!

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Well, I try everyday!

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Oh my lord!

AI GOD! Descobri que o amarelo "me encanta" by ZARA

Fofura para os dias de calor, by MANGO


Podem vir ter cá a casa, sim?

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Não me perguntem porquê, mas adoro esta fotografia!

Sexy! Sensual! Feminina!

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Pois que gosto tanto!

E são óptimas para alegrar estes dias de chuva que vieram para ficar:




Todas by Fio a Pavio

:)

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terça-feira, 17 de abril de 2012

Girls and Tattoos # 40

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Das maravilhas da água!

Trabalhar com pessoas com Paralisia Cerebral não é fácil. Encontrar actividades e terapias que encaixem a cada um deles é tarefa demorada e que exige um esforço da equipa, muito grande. Muito empenho, muita dedicação, muito gosto pelo que se faz.

Quando no curso nos dizem: "Cada caso é um caso!", na Paralisia Cerebral é mesmo verdade. Não vale a pena tentar reproduzir a mesma actividade que foi pensada para a pessoa A, na pessoa B, porque dificilmente irá surtir efeito.
E para mim, isto é a parte gira. O pensar, o pesquisar, procurar, ir de encontro às necessidades, às especificidades aos gostos de cada um. É tão bom, quando depois vemos sorrisos de felicidade e de satisfação com as actividades que lhes propomos.

A HIDROTERAPIA, é uma delas. A alegria, os sorrisos, as gargalhadas, a tranquilidade que transmitem quando estão dentro da piscina, é qualquer coisa impossível de descrever na perfeição apenas por palavras, é preciso ver. é preciso conhecer cada um deles. É preciso compreender o que cada um precisa e dá importância. É preciso sentir a vida como eles a sentem...

Começar o dia a dar e a receber sorrisos é o melhor antídoto para a crise, a falta de dinheiro, as horas passadas no trânsito, as dores de costas, as horas de pesquisa que não dão em nada, é o melhor remédio para o cinzento deste país.

E se me deixarem, é com estas pessoas que quero partilhar um pouco de mim e da minha vida.

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Devíamos morar aqui:

em plea Ribeira do Porto.

Lugar delicioso, tradicional, com espírito de bairro e vista para o Douro, com gente pura e genuína, do melhor que o Porto tem.

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Desejos carnais XI

 Maluncha cheia de pinta e na mega tendêcia deste Verão - os neon's
Sapatos pretos com um salto original! A menina gosta!

Tudo da MANGO.

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii, que gosto tanto.

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True # 215

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domingo, 15 de abril de 2012

While you're away!



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Ai Portugal, Portugal!

É vergonhoso ver um País, obrigar os seus estudantes a abandonar os cursos por não terem dinheiro para pagar propinas.

É VERGONHOSO!

É um pontapé no estômago. É um arrepio na espinha. É uma lágrima no canto do olho. É vermos onde chegámos e o caminho que nos apresentam. É triste. Muito triste. E eu só consigo sentir RAIVA!

Sabes disto?!

"Você me cura sem sequer notar!"

E quando as coisas são assim...é tudo tão melhor.

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Pela primeira vez em longos anos de dias repletos de férias de Verão, este ano será diferente. As férias que vou ter serão bem contadinhas, sem muito mais por onde esticar...vai ter que se aproveitar ao máximo. E esta certeza, deixa-me nostálgica...

Esta tocava todas as noites do Café da Praia (Torreira), no Verão do ano passado. E eu, de corpo bronzeado, de alma lavada e de sorriso nos lábios balançava-me num frenesim saudável, que só o Verão nos traz.


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sábado, 14 de abril de 2012

Para pensar...

sempre que estamos com dúvidas existenciais sobre:

- Será que é este o vestido que devo levar?! Fica bem?!

A solução é simples:

  
"A dress has no meaning unless it makes a man want to take it off" 

Françoise Sagan

;)

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Fragmentos # 75

"O que tenho de torta, eu tenho de feliz!"

by, Mallu Magalhães

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dos dias...

Há dias em que penso:

"Se trabalhar com estas pessoas, fosse todos os dias este descontrolo (entenda-se: pessoas descompensadas, aos berros), eu não aguentava nem 1 mês!" - e dava em louca!

O que vale, é que a grande maioria dos dias, a calmaria é a palavra de ordem. E os sorrisos, os beijinhos e a boa disposição são o que levo para casa.

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While you're away!


Aaaaaw Mallu Magalhães...uma delícia para o coração e alma.

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Desejos Carnais X

Estas maravilhas iam deixar a menina de sorriso nos lábios.

 Calções fofos!
 Sapatinhos mega giros para o bronze do Verão (espero que haja bronze!)
Ai cestinha para levar para a praia, oh pra mim tão catita!


Tudo da ZARA.

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Dia Internacional do Beijo!

É hoje!





Pronto, é isto!

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Keep in mind!





Para não me esquecer, que mesmo a Km de distância...estamos juntos neste "caminho".

Modo lamechas: on!

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Ele é que sabe!

Ora leiam lá!

A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens 

A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.

O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.

A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.

Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.

Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.

A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.

O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.

E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.

O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.

A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo?
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão. 




by, Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas '
 
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

True # 215

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Os nossos dias...

Lisboa.Oriente. Sorrisos, abraços, beijos. Brasa dos Pescadores, naco na pedra. Amor, muito amor e mimo. Lisboa. Sol. Sesimbra. Mar. Rissóis e folhados. Passeios. Castelo. Belém. Cais do Sodré. Festa. Tasca da Bela (deliciosos petiscos). Amigos. Sorrisos. Parque da Serafina. Cogumelos à Chefe Tony. Aniversários. Cerveja. Santos. Lux. Olhares ternurentos. Eu. Tu. Nós.

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...

Ninguém gosta de segundas-feiras, mas esta segunda-feira é para mim bem mais deprimente que o geral.

Já estou sem ti. Já passaram os nossos dias a dois. Vais embora na 4ª feira e eu já não estou mais contigo.

Mesmo sabendo que no início de Maio estou aí contigo, mesmo assim, hoje sinto-me vazia.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Coisa fofa da namorada...

O meu namorado é o melhor de todos, ai isso é!

Pois que trouxe 3 presentinhos directamente de Liverpool...ora e foram eles:

Uns VANS pretos (clássicos), que a menina já andava doida à procura deles e ele fofo que só eu sei, trouxe à menina.



O DVD "La Danse", um documentário sobre a Companhia Ballet Opera de Paris, que só são 2h30 do maravilhoso mundo da dança, e em Fnacs e afins nada de encontrar, pois que o menino encontrou e deu à sua fofa.

E por fim, sempre a pensar na minha saúde, uma bolinha anti-stress (que ele mais que ninguém leva com os meus "maus-humores" semanais!!!).

Digam lá...uma fofura!

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Da vida de adulta...que desejávamos não ser tão "dura"

São 23h...de uma segunda-feira, após um fim-de-semana de cama. Estou mais morta que viva.

Série. Cama. Almofada. Pijaminha...e até amanhã às 07h00 da manhã.

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Parabéns Ki!

A minha irmã é muito XPTO. A minha irmã é uma cientista de mão cheia. A minha irmã ao fim de 7 anos e longos anos de trabalho (Doutoramento), depois de anos longe da família, do namorado, dos amigos...finalmente publicou um artigo na Revista Nature Neuroscience.

Estou mais que orgulhosa por ela. Foi muito trabalho, foram muitos anos, foi muito esforço e muito abdicar de tudo.


Parabéns Kiki. É mais que merecido. 


Podem ver aqui um dos artigos sobre a "cientista Portuguesa" :)


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2ª feira!

Hoje é mesmo segunda-feira!

Estou em morte lenta...

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