sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amor? Com Amor se paga!

Cresces com a ideia de que, sim, é bom ser gostado. Mas, facilmente percebes que não se pode gostar de toda a gente. E nem toda a gente pode gostar de ti (...)
E seleccionas. E direccionas a energia para quem tu gostas e para quem gosta de ti. E percebes a premissa que qualidade vale mais que quantidade. E deixas de te importar com a opinião de quem não gosta (e deixas mesmo, não é fita!). E ris. Ris muito.
Dás por ti, um dia, a comprar gomas a meias com os amigos crescidos e a cagares na dieta. No Natal a combinarem que este ano não se compra prendas para ninguém e toda a gente tem que fazer com as próprias mãos os presentes (e a voz da tua mãe "Mas tu alinhaste nisso? Tens tanto jeito para trabalhos manuais como eu para dançar o "Trepak"). E a combinarem férias na praia, e as amigas a fingirem que não percebem o teu receio pelo mar e a ficarem perto de ti, onde tens pé, sem que ninguém deixe de se divertir.
E é nessas alturas, não só mas também, que percebes que fizeste a escolha certa: é tão mais simples canalizar a energia para quem gostamos e gosta de nós de volta. Porque sim, amor com amor se paga.

Simples.

E quando olhamos à volta e vemos pessoas que nos dizem tanto, que fazem parte da nossa vida (ou pelo menos achamos que sim), que sentimos falta e das quais queremos a presença, NÃO SENTEM o mesmo, nestas alturas o Amor deixa de ter sentido.
E só um masoquista gosta de sofrer!




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