Sabes há coisas para as quais já não tenho paciência. Não tenho mesmo, prefiro afastar-me logo.
Histórias mal terminadas, histórias com pontas soltas (com objectos e palavras para se dizerem e entregarem), eu não quero.
Sempre resolvi bem as minhas coisas. Sempre entreguei (às vezes com muito custo, muitas lágrimas, muito choro) as coisas que não me pertenciam ou que faziam parte de uma história que acabava ali. Nunca adiei essas entregas, nunca deixei que o outro adiasse (muito menos!). Por isso para mim essas "pontas soltas" que ainda existem na tua vida não me deixam tranquila. Não gosto.
Sou obrigada a ter que lidar com uma coisa que sempre fugi a 7 pés. Não se trata de confiança, como tu insistes em dizer, trata-se sim de não gostar de todas as ironias que têm acontecido, e que quando eu estou aí nunca acontecem. Trata-se de não ter paciência nem paxorra, para entregas e conversas finais com ex-namoradas, trata-se de ter que lidar com tudo isto à distância, quando sempre te disse..."resolve as tuas coisas e não me ponhas ao barulho".
Eu não tenho 18 anos, nem a paciência que tinha na altura para aturar coisas deste género. Não tenho e dou graças a Deus por isso. Por isso, e porque aos quase 26 anos, perdes a vontade de ter que lidar com criancinhas, não sei o que queres fazer, mas o que tem acontecido, a mim, não me agrada.
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