domingo, 27 de dezembro de 2009

Memórias descobertas em arrumações..

Sou louca por praia e Carnaval, portanto sou louca pelo Brasil. Em 2006 fui lá - Rio de Janeiro e Búzios, e posso dizer que era capaz de ficar lá. Hoje ao arrumr fotografias dei de caras com o Brasil..o meu Brasil em 2006.

Corri ruas, vielas e praias. Bebi àgua de côcô no calçadão e comi cajú deitada na praia de Ipanema. Caminhei à beira-mar e fui contemplar os corpos dourados juntos ao posto - nove..falei com os vendedores do camelô e apaixonei-me pelas crianças mestiças e de olhos brilhantes.

Sacudi a tristeza em cada esquina e dei um pé de samba no Carioca da Gema. Ouvi tocar e cantar samba na rua, e passei 15 dias com havainas no pé e com o sol como meu eterno companheiro. Vi uma lua cheia reflectir em copacabana. Bebi caipirinhas, de morango, de kiwi, de banana  e de manga...jantei com os pés na areia e com o mar como pano de fundo.

Fui ao sambódromo e emocionei-me, deixei lá a promessa de que um dia ali desfilo pela minha eterna paixão Mangueira. Fui à "casinha social do G.R.E.S.Mangueira", vi a história de uma das escolas de samba mais antiga do Rio de Janeiro, e ali sonhei.

Cristo Redentor e Barra da Tijuca, beleza e fantasia. Praia da Barra onde um grupo de meninos de sunga e prancha de surf me cantaram: "olha que coisa mais linda"..e eu sorri.

Jardim Botânico, da rua de palmeiras e dos nenúfares gigantes, e a havaiana sempre no pé. A Lapa, zona "velha", com o os botecos mais castiços e brasileiroas de todo o rio.
Baía de Guanabara, e o grande Maracanã, grande e carregadinho de história.

Brasil, onde pela 1ª vez apanhei um escaldão e onde com os pés na água comi camarões deliciosos. Brasil das praias escondidas e quase inacessíveis. Brasil da praia da Tartaruga, da praia Fernando Noronha, da Ferradura e da Ferradurinha.
Brasil do pão de queijo ao pequeno-almoço e do sumo de guaraná.

Brasil das favelas, dos caverões e dos tiros. Da pobreza e da fome. Mas também Brasil da alegria, dos sorrisos, da música, do sol e do samba no pé.

Brasil onde vou voltar. Prometo!

"não deixe o samba morrer!"



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