quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu podia:

Eu podia, dizer aqui tanta coisa. Podia abrir ainda mais o livro da minha vida. Eu podia pôr cá para fora tudo o que vai aqui dentro, tudo o que estes dias me têm feito ver e sentir. Eu podia dizer palavra por palavra aquilo que eu sou (mas isso este blog já o tem feito), mas mais transparente é impossível. Eu podia, podia dizer os meus desejos, sonhos e vontades (mas sou supersticiosa o suficiente para os guardar para mim, sob pena de não acontecerem).
Eu podia ser diferente, mas não, sou assim, assim mais transparente que o vidro, mais clara que o branco, mais romântica que o último dos romanticos, mais sonhadora que ícaro, mais forte que hércules e mais princesa que as princesas desse mundo.

Sou optimista porque a vida me tem ensinado que o péssimismo e a falta de auto-estima são as chaves para a tristeza. E eu posso vir a ser muita coisa, mas triste? Oh triste, por favor  NÃO!
Se esse dia chegar, viro-lhe as costas e mudo de rumo...

Podia aqui dizer que há coisas que me magoam tanto, que há feridas e palavras ditas ao vento que me ficaram gravadas na memória, mas para quê?
Prefiro a doçura das alegrias! E disto tenho todas as certezas! :)


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