terça-feira, 16 de novembro de 2010
- I love you! / - I love you too!
Todos temos desgostos. Faz parte. Quem nunca teve o coração partido é porque nunca gostou de alguém REALMENTE.
Ter desgostos de amor é normal, mas era dispensável tudo isto. As lágrimas, o coração vazio, as saudades, as angústias, a dor, a dor de coração é das piores que já senti, porque não há cura, só o tempo pode ajudar, e eu odeio deixar nas mãos de outrém, uma coisa tão preciosa como o MEU coração.
Mas isto é uma merda. É uma merda, porque eu não quero estar assim, sentir o que sinto com esta intensidade louca, doida e desvairada. Tenho-me superado todos os dias, tentado não ser chata, fazer as minhas coisas e meter na cabeça que mais não posso fazer - a não ser, aceitar que é isto que queres.
Só que resignar-me também não faz parte daquilo que eu sou, mas não posso fazer mais, não consigo e tu não queres.
Noites estranhas é o que tenho tido. Ando às voltas na cama, o sono não vem e quando vem, tu fazes questão de aparecer lá. Acordo sobressaltada, com o coração apertadinho e acelerado (vicissitudes de me lembrar tanto de ti, és sem dúvida a última coisa em que penso ao me deitar).
A vontade de te ligar é sempre grande, de te mandar uma mensagem também e a vontade de te ver é ainda maior. Mas eu sei que não queres, que pensas que é melhor, que preferes assim...e eu tento aceitar isso, enfiar a todo o custo essa tua maneira de ver as coisas no meu coração.
Só que ele tem vontade própria e luta contra mim. Mantém-te lá dentro e eu, eu gosto muito de ti.
p.s - eu sei que isto que deixo por aqui escrito não te diz nada, nem te vai fazer mudar o que quer que seja, mas é aqui o único sitio onde posso dizer o que REALMENTE sinto.
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